A carne mais cara do Brasil é o Kobe Beef brasileiro, produzido a partir de bovinos da raça Wagyu criados no país, podendo custar até R$ 558 o quilo. O preço elevado se deve à alta qualidade do marmoreio e ao processo de criação especializado, que garante maciez e sabor superiores.
O que é: Carne de bovinos da raça Wagyu, criada e processada no Brasil.
Características: É conhecida por ser excepcionalmente macia e saborosa.
Preço: Pode chegar a R$ 558 o quilo, dependendo do corte e da qualidade.
Criação: Para atingir a qualidade de iguaria, os animais são criados com dietas selecionadas e, em alguns casos, recebem tratamentos especiais.
A produção do autêntico Kobe Beef, originário da província de Hyogo, no Japão, é inerentemente limitada e controlada, o que favorece práticas mais sustentáveis se comparada à pecuária industrial. No entanto, a produção de qualquer carne bovina é intensiva em recursos e tem um impacto ambiental significativo, incluindo a emissão de metano.
O termo "sustentável" pode se aplicar mais facilmente à criação de gado Wagyu (a raça de onde o Kobe Beef é obtido) em pequenas fazendas, onde se adotam técnicas que mitigam os impactos ambientais.
Práticas que promovem a sustentabilidade
Manejo de pastagem rotacional: Os fazendeiros movem o gado entre diferentes áreas de pasto. Isso permite que a vegetação se recupere, evita o sobrepastoreio, melhora a saúde do solo e a biodiversidade local, reduzindo a necessidade de fertilizantes químicos.
Alimentação local e consciente: O gado Wagyu consome dietas cuidadosamente elaboradas, que podem incluir grãos locais, palha de arroz e silagem. Isso reduz a pegada de carbono associada ao transporte de ração e apoia a agricultura regional.
Aproveitamento de resíduos: O esterco dos animais é frequentemente usado como adubo orgânico, o que aumenta a fertilidade do solo sem o uso de produtos sintéticos.
Bem-estar animal: A criação de Wagyu enfatiza o bem-estar e a saúde dos animais. Eles são criados em ambientes com bastante espaço, o que reduz o estresse. Esse tratamento não só beneficia o animal, mas também contribui para a qualidade da carne.
Tecnologias para redução de metano: Algumas iniciativas buscam novas tecnologias para reduzir a emissão de gases do efeito estufa pelo gado. Um exemplo é a adição de um ingrediente extraído da castanha de caju à alimentação, com o objetivo de diminuir a produção de metano.
Confinamento com foco em bem-estar: Em alguns sistemas de confinamento para Wagyu, prioriza-se o conforto dos animais, com estruturas que oferecem conforto térmico e manejo adequado dos dejetos para uso como adubo orgânico.
Desafios de sustentabilidade
Apesar das práticas benéficas em fazendas menores, o Kobe Beef enfrenta desafios relacionados à sua sustentabilidade em larga escala:
Produção intensiva de recursos: A produção de qualquer carne bovina é intensiva e o gado emite metano, um gás de efeito estufa. A raça Wagyu, em particular, é criada por mais tempo para atingir o nível de marmoreio desejado, aumentando o consumo de recursos ao longo da vida do animal.
Demanda de luxo: O alto preço e a exclusividade do Kobe Beef podem gerar pressões que resultam em práticas insustentáveis, especialmente se a demanda crescer e levar à intensificação da produção.
O que significa "Kobe Beef sustentável"
Em resumo, não existe carne bovina sem impacto ambiental. No entanto, o conceito de "Kobe Beef sustentável" se refere à adoção de práticas na criação de gado Wagyu que minimizam esse impacto, como:
Manejo responsável da terra.
Alimentação consciente.
Uso de tecnologias que visam a redução de emissões.
Respeito ao bem-estar animal.
Para o consumidor, a escolha por produtores que adotam esses métodos apoia a produção de carne de alta qualidade, ao mesmo tempo em que promove práticas agrícolas mais responsáveis.
O "boi verde" é um gado criado de forma sustentável, usando pastagem e tecnologias como biosoluções, resultando em carne de melhor qualidade e com menor impacto ambiental. O "boi Europa" é o nome dado ao gado brasileiro que atende aos rigorosos critérios do mercado europeu para ser exportado, mesmo que não seja pela Cota Hilton.
Boi verde
Sistema de produção: Criado com foco em sustentabilidade, utilizando principalmente pastagem e manejo rotacionado para que o capim se recupere.
Alimentação: Pode incluir o uso de subprodutos da indústria de etanol, como WDG e DDG, além de bioestimulantes para o pasto, o que melhora a nutrição e a qualidade da carne.
Benefícios: Menor tempo de abate (18 a 24 meses, dependendo do método), maior qualidade da carne e melhor custo-benefício para o pecuarista.
Boi Europa
Mercado: É a carne bovina destinada à exportação para a União Europeia.
Critérios de qualidade: Os animais que se enquadram nessa categoria devem cumprir exigências específicas de rastreabilidade (via lista Trace) e outros requisitos de qualidade estabelecidos pelo mercado europeu para a exportação.
Diferenciação: Essa classificação ajuda a diferenciar o gado para exportação do gado negociado no mercado interno brasileiro.
Para garantir a excelência na pecuária de exportação, o Brasil utiliza um sistema de controle rigoroso baseado em selos e certificações oficiais, além de programas de qualidade e sustentabilidade voluntários. Esses mecanismos atestam a qualidade, segurança e conformidade dos produtos para os mercados internacionais.
Selos e certificações oficiais
Serviço de Inspeção Federal (SIF): Este é o selo mais importante para a exportação de carnes e derivados. O SIF é a garantia de que o produto foi inspecionado e que a empresa que o produziu atende a todos os requisitos de segurança e qualidade estabelecidos pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA). A habilitação no SIF é obrigatória para empresas que desejam exportar.
Habilitação do SISCOMEX: Para iniciar o processo de exportação, as empresas precisam obter a habilitação no Sistema Integrado de Comércio Exterior (SISCOMEX), um sistema administrativo que registra e acompanha as operações de comércio exterior.
Programas de qualidade e sustentabilidade
Brazil Agro - Good for Nature: Selo criado pelo MAPA para certificar produtos do agronegócio, incluindo a pecuária, que atendem a critérios de origem, qualidade e respeito ao meio ambiente. Ele funciona como uma identificação de excelência para o mercado externo.
Selo Mais Integridade: O selo do governo federal reconhece empresas e cooperativas do agronegócio que adotam boas práticas de gestão, ética e sustentabilidade. Essa certificação demonstra um compromisso com a integridade e responsabilidade socioambiental.
Programa de Carne de Qualidade Embrapa: A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) desenvolve programas para elevar o padrão de produção e garantir a qualidade da carne. Essas iniciativas contribuem para a padronização e excelência do produto, tornando-o mais competitivo.
Selo Welfair® LATAM: Certificação internacional de bem-estar animal, aplicada em países latino-americanos. Garante que os animais foram criados de acordo com padrões rigorosos de bem-estar, o que é uma exigência crescente em mercados premium.
Selos de sustentabilidade: Existem diversas iniciativas e selos focados na sustentabilidade da pecuária. Eles consideram critérios ambientais, como o manejo de pastagens e o Cadastro Ambiental Rural (CAR), atendendo à demanda por produtos de origem sustentável.
Mecanismos de controle
Rastreabilidade: É um dos principais controles para exportação. Sistemas de rastreabilidade, como o SISBOV, permitem que os países importadores acompanhem a origem e todo o histórico do animal e da carne, garantindo a sanidade e a qualidade do produto.
Auditorias e fiscalizações: Para manter a validade das certificações, as empresas e fazendas passam por auditorias regulares de órgãos oficiais, como o MAPA, e de entidades certificadoras independentes.
O controle por meio desses selos e programas diferencia a carne brasileira no mercado global, valorizando a produção que cumpre exigências sanitárias, de qualidade e sustentabilidade, e abrindo portas para mercados mais exigentes e rentáveis.
A carne sustentável brasileira é a mais valiosa do mundo e deve ser a mais cara do mercado.
Se eu tenho, eu pago!!! É a melhor!
Utiecher & Gemini, 2025.
A sustentabilidade na suinocultura é alcançada através de práticas que reduzem o impacto ambiental e aumentam a eficiência, como o manejo de dejetos para produção de biogás e fertilizantes, a otimização do uso de recursos, a melhoria genética para maior produtividade e longevidade dos animais e o uso de tecnologias para garantir sanidade, bem-estar e qualidade do produto final.
Eixos da sustentabilidade na suinocultura
Ambiental
Manejo de dejetos: O tratamento adequado dos resíduos é crucial. Eles podem ser transformados em biogás para geração de energia e em biofertilizantes, que podem ser usados em lavouras, evitando a contaminação do solo e da água.
Otimização de recursos: A redução do consumo de água e o uso mais eficiente de ração contribuem para a menor pegada de carbono.
Redução de emissões: A adoção de tecnologias como o uso de biodigestores e a terminação intensiva (abate de animais mais jovens) diminuem as emissões de gases de efeito estufa.
Social
Bem-estar animal e sanidade: A melhoria da ambiência (temperatura, ventilação, higiene) e o foco em bem-estar são essenciais para uma produção responsável.
Genética: A melhoria genética resulta em matrizes mais produtivas e eficientes, que vivem mais e desmamam mais leitões, reduzindo a necessidade de reposição e o descarte.
Inclusão: A suinocultura tem um papel importante na transformação social, com a participação de pequenos produtores e a busca por igualdade de gênero.
Econômico
Eficiência produtiva: A busca contínua por processos mais eficientes melhora a rentabilidade e a competitividade do setor no mercado nacional e internacional.
Mercado e competitividade: A sustentabilidade é uma exigência crescente dos consumidores e mercados, especialmente os mais sensíveis a questões ambientais, impulsionando a necessidade de práticas sustentáveis para garantir a competitividade.
Desafios e o papel do governo
Gestão de resíduos: O manejo inadequado de dejetos suínos é um dos principais desafios, podendo causar poluição do solo, da água e atmosférica.
Políticas públicas: O governo tem um papel importante ao criar e incentivar políticas como o Plano ABC+ (Plano de Adaptação e Baixa Emissão de Carbono na Agricultura), que visa promover tecnologias sustentáveis e apoiar a gestão de resíduos no setor.
A carne suína é a proteína mais consumida na China, com um mercado vasto que impulsiona tanto a produção interna quanto a importação significativa, incluindo subprodutos. O mercado foi impactado pela peste suína africana, que reduziu o plantel, mas se recuperou, levando a uma maior produção e demanda, com as importações (especialmente da UE) sendo cruciais. O Brasil é um dos principais exportadores, embora o volume para a China tenha diminuído em alguns períodos, a China continua sendo um grande destino, além da União Europeia, que tem a Espanha como a maior exportadora.
Produção e Consumo Interno
Consumo: A carne suína é a proteína animal mais consumida, com a China representando o maior mercado consumidor do mundo.
Produção: Após a peste suína africana (PSA), a produção interna foi afetada, mas tem se recuperado gradualmente, com iniciativas do governo para reconstruir o plantel.
Tecnologia: A China tem investido em tecnologia para aumentar a produção, como a construção de edifícios de criação vertical que podem abrigar mais de um milhão de suínos por ano, com tecnologia avançada.
Importação
Principais fornecedores: A União Europeia é uma grande fornecedora, com a Espanha liderando as exportações para a China, que incluem muitas partes do animal como miúdos (orelhas, pés), valorizadas na culinária chinesa.
Brasil: O Brasil é outro grande exportador de carne suína para a China, mas o volume de exportação para o mercado chinês teve uma queda em alguns períodos em 2024.
Motivos para importação: A produção interna pode não suprir a demanda, especialmente após surtos de doenças, levando o país a depender de importações para manter o abastecimento e a estabilidade dos preços.
Tendências e Desafios
Recuperação: Desde 2020, a produção e o consumo de carne suína na China têm se recuperado, o que pode afetar a demanda por importações.
Negociações: A China tem relações comerciais complexas com seus fornecedores. Em 2025, a China adiou uma decisão sobre a carne suína da UE em meio a negociações, enquanto aprovou importações de 106 processadoras dos EUA após acordos comerciais.
Custos: A produção interna é afetada por custos de ração e outros fatores, o que pode influenciar as decisões de abate e exportação.
Cortes macios e magros
Lombo suíno: Considerado um corte nobre, é magro, macio e muito versátil, podendo ser assado, grelhado, frito ou preparado na panela de pressão.
Picanha suína: Uma parte nobre retirada da alcatra, muito macia e saborosa, excelente para assar no forno ou churrasqueira.
Costela: Se você busca um sabor mais marcante com gordura saborosa, a costela é a melhor pedida. Fica deliciosa na grelha ou assada no forno.
Copa lombo (ou sobrepaleta): Este corte é macio e suculento, com gordura entremeada, o que lhe confere um sabor excelente.
Bisteca: Um corte mais comum para o dia a dia, ótimo para fritar.
Suã: É um corte recomendado para preparos mais demorados, como cozidos e ensopados, para dar sabor ao caldo.
Filé mignon suíno: Macio e saboroso, magro, é uma opção prática para grelhar ou preparar na panela.
Pernil: É um corte magro e muito sabor, ideal para ser assado lentamente. A carne fica macia e suculenta.
A carne sustentável brasileira é a mais valiosa do mundo e deve ser a mais cara do mercado.
Utiecher & Gemini, 2025.
A agroecologia é um campo de estudo e prática agrícola que aplica princípios ecológicos para criar sistemas de produção de alimentos sustentáveis, resilientes e socialmente justos. Ela vai além da agricultura orgânica, integrando aspectos sociais, ambientais e econômicos para desenvolver sistemas de produção que consideram a cultura local e o bem-estar das comunidades, minimizam o uso de agrotóxicos e promovem a biodiversidade.
Como funciona a agroecologia
Princípios ecológicos: A agroecologia estuda a interação entre a agricultura e o meio ambiente, aplicando o conhecimento sobre ecossistemas para desenvolver práticas agrícolas que trabalham com a natureza em vez de contra ela.
Abordagem multidisciplinar: Envolve ciência, economia e conhecimento social para criar sistemas agroalimentares sustentáveis que sejam ecologicamente resilientes, economicamente viáveis e socialmente justos.
Redução de agrotóxicos: Um de seus focos é a redução ou eliminação de agrotóxicos e insumos sintéticos, usando métodos naturais para o controle de pragas e a manutenção da saúde do solo.
Desenvolvimento rural e social: A agroecologia busca promover o desenvolvimento rural sustentável, valorizando o conhecimento tradicional e a participação das comunidades locais no planejamento e gestão dos sistemas agrícolas.
Valorização da biodiversidade: Incentiva a integração de diferentes práticas, como agricultura, pecuária e florestas (sistemas agroflorestais), para aumentar a eficiência e a resiliência dos ecossistemas e a produção de alimentos mais saudáveis.
Embora a agricultura orgânica seja um tipo de produção sustentável, a agroecologia aprofunda a abordagem ao dar um peso maior ao fator social, como a justiça agrária, a inclusão social, a autonomia das mulheres e a valorização do conhecimento local, algo que a certificação de orgânicos nem sempre abrange da mesma forma.
UTiecher & Gemini, 2025.
A pecuária sustentável no Brasil é um modelo de produção que busca equilibrar os aspectos econômicos, sociais e ambientais, visando a alta produtividade com a menor degradação possível. Embora existam desafios significativos, o país tem avançado na adoção de práticas inovadoras para reduzir os impactos negativos e aumentar a eficiência do setor.
Pilares da pecuária sustentável
As fazendas que buscam a sustentabilidade se baseiam em três pilares principais:
Ambiental: Concentra-se na preservação dos recursos naturais e na redução do impacto ecológico, incluindo a conservação da biodiversidade, a proteção de nascentes e rios e a diminuição das emissões de gases de efeito estufa (GEE).
Econômico: Garante a viabilidade e a competitividade do negócio a longo prazo, por meio do aumento da produtividade na mesma área, da otimização de custos e da valorização de produtos sustentáveis no mercado.
Social: Refere-se à promoção do bem-estar animal, ao respeito às leis trabalhistas, ao desenvolvimento da comunidade local e à garantia da segurança alimentar global.
Principais práticas e tecnologias
Para implementar a pecuária sustentável, diversas técnicas e inovações são adotadas no Brasil:
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF): Combina a produção de grãos, a criação de gado e o plantio de árvores na mesma área. Isso melhora a fertilidade do solo, aumenta a produtividade e contribui para o sequestro de carbono.
Manejo de pastagens: Utiliza o pastejo rotacionado, onde o gado é movimentado entre diferentes piquetes, permitindo que a vegetação se recupere. Isso evita a degradação do solo e melhora a qualidade do pasto.
Intensificação da produção: Aumenta a produtividade por área, reduzindo a pressão por novas áreas de pastagem e evitando o desmatamento.
Melhoramento genético e nutricional: Seleciona animais mais produtivos e adaptados ao clima tropical, além de otimizar a dieta do rebanho, o que contribui para o aumento da eficiência e para a redução das emissões de GEE.
Uso de adubos orgânicos: Utiliza compostagem e esterco para enriquecer o solo, o que reduz a dependência de fertilizantes químicos e melhora a estrutura do solo.
Recuperação de pastagens degradadas: Restaura áreas de pastagem improdutivas, transformando-as em solos férteis e produtivos, diminuindo a necessidade de abrir novas áreas para a criação de gado.
Monitoramento por tecnologia: Utiliza drones, sensores e imagens de satélite para gerenciar a propriedade rural, garantindo a conformidade ambiental e a produtividade.
Desafios a serem superados
Apesar dos avanços, a pecuária sustentável no Brasil ainda enfrenta obstáculos:
Resistência à mudança: Muitos produtores rurais ainda adotam práticas tradicionais, resistentes a inovações que exigem novos investimentos e formas de manejo.
Financiamento e investimento: O acesso a crédito e incentivos para a transição para modelos sustentáveis pode ser limitado, dificultando a adoção de tecnologias mais avançadas.
Impacto ambiental e desmatamento: A atividade pecuária, historicamente, é associada ao desmatamento, o que continua a ser um desafio para a imagem do setor.
Complexidade logística: O tamanho do país e a infraestrutura de transporte podem dificultar o escoamento da produção e o acesso a mercados.
Benefícios da adoção de práticas sustentáveis
Implementar a pecuária sustentável traz diversas vantagens:
Competitividade no mercado: O aumento da produtividade e a valorização de produtos sustentáveis no mercado internacional elevam a competitividade.
Créditos de carbono: Algumas fazendas conseguem remover mais carbono da atmosfera do que emitem, gerando créditos de carbono que podem ser comercializados.
Preservação ambiental: A conservação de recursos naturais e a recuperação de áreas degradadas contribuem para a resiliência dos ecossistemas.
Melhora da reputação: A adoção de práticas sustentáveis melhora a imagem do agronegócio brasileiro no cenário internacional, alinhando-se às demandas globais por produtos mais ecológicos.
UTiecher & Gemini, 2025.
O lodo de esgoto é um excelente componente de substratos para plantas porque é rico em matéria orgânica e nutrientes essenciais para o crescimento, como nitrogênio e fósforo. Ao ser processado corretamente, através de métodos como compostagem termofílica, o lodo é higienizado, transformando-se num fertilizante seguro e eficaz que melhora a estrutura do solo, aumenta a retenção de água e, consequentemente, a produtividade das plantas. O uso de substratos com lodo compostado reduz a necessidade de fertilizantes químicos, diminui custos de produção e oferece um destino ambientalmente sustentável para esse resíduo.
Benefícios do lodo de esgoto em substratos:
Nutrientes e Matéria Orgânica: O lodo é rico em nutrientes como nitrogênio e fósforo, fundamentais para o desenvolvimento das plantas.
Melhora da Estrutura do Solo: Contribui para a condição do solo, aumentando a capacidade de retenção de água, o que beneficia as plantas.
Redução de Custos: A utilização do lodo como fertilizante pode diminuir a necessidade de adubações complementares, resultando em economia para os produtores.
Sustentabilidade Ambiental: Transforma um resíduo em um material valioso, dando-lhe uma destinação mais limpa e reduzindo o descarte em aterros sanitários.
Aumento da Produtividade: Pesquisas mostram que substratos com lodo compostado podem gerar fitomassa superior à de alguns substratos comerciais.
Processamento e Segurança:
Compostagem Termofílica: O lodo de esgoto não pode ser aplicado diretamente no substrato; ele precisa passar por processos de tratamento, como a compostagem termofílica.
Higienização: Esse processo de tratamento é essencial para higienizar o lodo, removendo patógenos e o tornando seguro para uso na agricultura.
Regulamentação: O uso de lodo de esgoto como fertilizante é regulamentado e deve seguir critérios rigorosos do Ministério da Agricultura.
Como funciona na prática:
Tratamento: O lodo de esgoto é coletado de estações de tratamento e passa por um processo de higienização e compostagem.
Produção de Substrato: O material tratado é usado como componente de substratos, muitas vezes misturado com outros materiais como terra ou pó de coco.
Aplicações: Os substratos são usados na produção de mudas para reflorestamento, arborização urbana e recuperação de áreas degradadas.
UTiecher & Gemini, 2025.
De acordo com o presidente do Consea, o Plano de Mudanças Climáticas não valoriza suficientemente a agricultura familiar, embora ela seja mais vulnerável às mudanças das condições ambientais. As mudanças climáticas afetarão mais os agricultores familiares que os grandes produtores, disse nesta quinta, dia 11/11/2010, o presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar (Consea), Renato Maluf, ao participar da abertura do seminário Mudanças Climáticas: Adaptações e Vulnerabilidades.
Ao se referir aos conhecimentos das populações tradicionais, Maluf assinala que se trata de usar práticas já aplicadas por aqueles que vivem na região para amenizar os efeitos das mudanças climáticas no ambiente. Durante o seminário, especialistas disseram que a parcela mais pobre é que mais sofre com as mudanças climáticas por viver em regiões mais vulneráveis, como encostas.
UTiecher, 2010, 2024.