Idealizado pelo Eng. Tarcísio Vasco Michelon e pelo Arq. Júlio Posenato o roteiro Caminhos de Pedra visa resgatar, preservar e dinamizar a cultura que os imigrantes italianos trouxeram à serra gaúcha a partir de 1875.
O Roteiro passou a ser concebido quando da realização de um levantamento do acervo arquitetônico de todo o interior do município de Bento Gonçalves, ocorrido no ano de 1987. Constatou-se então que a Linha Palmeiro e parte da Linha Pedro Salgado, área abrangida basicamente pelo Distrito de São Pedro, composto por 7 comunidades, (São Pedro, São Miguel, Barracão, São José da Busa, Cruzeiro, Santo Antonio e Santo Antoninho) possuía o maior acervo de casas antigas, conservava sua cultura e história, tinha acesso fácil e, consequentemente, um grande potencial turístico, apesar da decadência e abandono por que vinha passando desde a década de 1970 com a mudança de traçado da rodovia que ligava Porto Alegre ao norte do estado.
Esse precioso acervo material, parcialmente abandonado e esquecido, exigia uma ação rápida para não ter a mesma sorte de tantas e tantas casas de pedra, madeira e alvenaria que acabaram ruindo ou sendo demolidas. Com recursos do Hotel Dall’Onder as primeiras 4 casas foram restauradas e passaram a receber visitação e outras tiveram obras emergenciais. O primeiro grupo de turistas proveniente de São Paulo, através da Operadora CVC foi recebido na Casa Merlo, Casa Bertarello, Ferraria Ferri e Cantina Strapazzon em 30 de maio de 1992.
O sucesso do novo roteiro animou tanto os idealizadores quanto a comunidade. Em 10 de julho de 1997, com assessoria do SEBRAE foi fundada a Associação Caminhos de Pedra, congregando empreendedores e simpatizantes. Montou-se então um projeto abrangente que contemplava o resgate de todo o patrimônio cultural, não só o arquitetônico, envolvendo língua, folclore, arte, habilidades manuais, etc. Este ambicioso projeto foi aprovado pelo Conselho Estadual de Cultura em 10 de agosto de 1998 passando a partir de então a captar recursos das empresas locais através da recém criada LIC (Lei de Incentivo à Cultura do Estado do RS).
Atualmente a Associação Caminhos de Pedra conta com cerca de 70 associados e o projeto, considerado pioneiro no Brasil em termos de turismo rural e cultural, está recebendo uma visitação média anual de 100.000 turistas. O roteiro está em expansão e possui mais de 28 pontos de Visitação.
De acordo com a Lei Estadual 13.177/09, que nos declarou patrimônio histórico do RS, considera-se como área de abrangência dos Caminhos de Pedra a Linha Palmeiro e Pedro Salgado, localizadas nos municípios de Bento Gonçalves e Farroupilha, até o limite do município de Caxias do Sul, passando por Caravaggio.
No Trem do Pampa de Sant'Ana do Livramento, você terá a oportunidade de viver uma experiência verdadeiramente imersiva na fascinante cultura gaúcha. Embarque nessa jornada única e deixe-se envolver pela riqueza e tradição do Rio Grande do Sul.
Durante o passeio, você poderá cantar e dançar ao som dos clássicos da música gaúcha, envolvendo-se completamente na atmosfera festiva e contagiante. Os acordes vibrantes e as letras emocionantes irão encantar seus sentidos e conectar você com a alma desse povo tão apaixonado pela música.
Além disso, você poderá degustar vinhos produzidos na região da Campanha, famosa por suas vinícolas de alta qualidade. Descubra os aromas e sabores únicos dessa bebida enquanto aprecia a paisagem deslumbrante dos pampas, com suas extensas planícies verdejantes e horizontes infinitos.
Ao longo do percurso, você terá a oportunidade de contemplar a grandiosidade da natureza e apreciar a beleza intocada dessa região. Deixe-se levar pela magia do trem e permita que cada momento seja uma janela para a descoberta e o encantamento.
No Trem do Pampa de Sant'Ana do Livramento, a cultura, a música, os vinhos e as paisagens se encontram para criar uma experiência memorável. Junte-se a nós nessa jornada e leve consigo lembranças que irão perdurar para sempre. Venha viver o melhor do Rio Grande do Sul e se encantar com toda a essência gaúcha.
O Museu das Missões fica localizado dentro do Sítio Histórico São Miguel Arcanjo, em São Miguel das Missões, RS, cujos remanescentes foram reconhecidos pela UNESCO, em dezembro de 1983, como Patrimônio Cultural da Humanidade.
A criação oficial do museu se deu através da promulgação do Decreto-lei nº 2.077, de 8 de março de 1940, pelo presidente Getulio Vargas, com a finalidade principal de “reunir e conservar as obras de arte ou de valor histórico relacionadas com os Sete Povos das Missões Orientais, fundados pela Companhia de Jesus naquela região do país”. Seu acervo museológico institucional é composto por uma rica coleção de esculturas missioneiras em madeira policromada dos séculos XVII e XVIII, sendo a maior coleção pública do Mercosul nesse gênero.
Projetado pelo eminente arquiteto e urbanista Lucio Costa, o Museu das Missões foi, por muito tempo, o único museu dedicado especialmente ao tema “Missões”, sendo que somente anos mais tarde seriam criadas instituições semelhantes na Argentina e no Paraguai.
O Museu das Missões é composto por duas edificações: o Pavilhão Lúcio Costa, que abriga a exposição de longa duração do museu e a Casa do Zelador, que atualmente possui o Núcleo Expositivo Memória e História, além de abrigar a estrutura de gestão da unidade museológica. A Casa do Zelador, portanto, passou a ter novas funções ao longo do tempo, pois o espaço foi planejado pelo arquiteto Lucio Costa como habitação para a família do primeiro zelador do museu, Sr. João Hugo Machado.
Atualmente o museu integra a estrutura do Instituto Brasileiro de Museus – IBRAM, autarquia vinculada ao Ministério da Cidadania, tendo como missão, segundo o Plano Museológico de “preservar, pesquisar e difundir a memória e a história dos 30 Povos das Missões, através de ações que estimulem, na comunidade local e visitantes, a reflexão sobre o legado cultural de antiga Redução de São Miguel Arcanjo, região missioneira do Rio Grande do Sul”.
Ao visitar o Museu das Missões, pode-se entrar em contato com os remanescentes históricos e arquitetônicos dos povoados missionais dos séculos XVII e XVIII, bem como com os descendentes desta esperiência: os índios Guarani. De terça-feira a domingo, grupos de índios da Aldeia Guarani Tekoá Koenju (Aldeia Alvorecer), do interior de São Miguel das Missões, RS, se reúnem sob o alpendre do museu com seus itens artesanais, produzidos por eles na própria aldeia.
Além disso, no ano de 2014, foi registrado pelo Iphan como Patrimônio Cultural do Brasil a Tava, Lugar de Referência para a memória e a identidade do povo Guarani. Segundo registros e pesquisas sobre esse lugar sagrado, a Tava foi construída e habitada pelos ancestrais dos Guarani, a pedido da sua divindade, Nhanderu. No ano de 2018 a Tava também foi reconhecida oficialmente como Patrimônio Cultural do MERCOSUL.
Para os Guarani-Mbyá, a Tava é um local onde viveram seus antepassados, que construíram estruturas em pedra nas quais deixaram suas marcas, e parte de suas corporalidades, por conter os “corpos” dos ancestrais que se transformaram em imortais; onde são relembradas as ‘belas palavras’ do demiurgo Nhanderu. Nesses locais, é possível vivenciar o bom modo de ser Guarani-Mbyá e esse modo de viver permite tornar-se imortal e alcançar Yvy Mara Ey (a Terra sem Mal).
Assim, ao contemplar as esculturas feitas pela mão do índio há séculos atrás, ainda é possível ouvir o soar da flauta indígena por entre as colunas de pedra do museu.
Enquanto houver vinho na taça e visitantes felizes, o legado de Jacques Brière e de Ernani de Nápoli Velho e família, permanecerá pulsante nos corações de todos que fazem parte da Jolimont. Assim como as videiras precisam de tempo e resiliência para brotar os frutos, foi preciso enfrentar inúmeros obstáculos até sermos reconhecidos internacionalmente, tanto pelo enoturismo, quanto por nossos rótulos.
Todos os dias recebemos centenas de pessoas em nossa vinícola e cada uma delas é impactada de alguma maneira. Seja pela beleza do Vale do Morro Calçado, pelo sabor do vinho ou pelo atendimento impecável de nossos colaboradores. Nossas lojas também se destacam e têm um papel essencial na prospecção e fidelização de clientes. Por isso, o número de unidades expande cada vez mais e consolida a Jolimont como uma das marcas mais relevantes da Serra Gaúcha.
Explore o melhor da Serra Gaúcha e viva uma experiência inesquecível no Tour Jolimont!
Lenda do nome "Encantado"
O historiador encantadense Gino Ferri, em seu livro "Encantado II", descreve assim a lenda indígena que deu nome a cidade de Encantado:
"Muito tempo antes de Encantado ser colonizado, o índio Maná, cacique da tribo que habitava na região, certa noite, ao navegar pelo Rio Taquari, "Tebiquary" em sua canoa, acompanhado por dois componentes de sua tribo, quando se encontravam nas proximidades da foz de um riacho, avistaram um vulto branco, sem precisarem exatamente sua forma, o qual, ao pressentir a aproximação dos indígenas, jogou-se nas águas profundas do rio, desaparecendo como por encanto. Perplexos, diante de tão misteriosa visão, o cacique e seus companheiros, ficaram mudos de espanto, como que "ENCANTADOS" diante do desconhecido, sem poderem pronunciar qualquer palavra. Somente depois de passados alguns instantes, refeitos do susto, é que o cacique conseguiu balbuciar algumas palavras, ainda sob forte impressão do que presenciara."
Parecem ingleses no barco com o cacique e podem ter dito "terrific" que em inglês significa "encantador"... 🧐
Só falta um castelo restaurante com as culturas diferentes da região tudo junto:
Inglês - Castle of Terrific Dreams
Francês - Château des Rêves Merveilleux
Italiano - Castello di Sogni Meravigliosi
Alemão - Wunderschönes Traumschloss
Um verdadeiro retorno ao passado. A estrada de chão, o ar puro, a natureza, as casas coloniais e a visita às famílias italianas e alemãs proporcionam momentos inesquecíveis no vale do Taquari, entre Colinas, Imigrante e Estrela. Junto a morros de intensa vegetação, rios e cachoeiras, passando por araucárias, parreiras de uva, o turista passa a conhecer as belezas naturais que nosso Vale esconde em seu interior. Descubra como viveram os primeiros imigrantes alemães e italianos que chegaram nesta região. Conheça os utensílios usados, visite casas centenárias e faça fotos antigas.
Para os amantes de viagens, que gostam de descobrir novos lugares, sentir novos ares e novos sabores, essa rota cervejeira é especial!
Grande parte da Serra Gaúcha foi colonizada por alemães, que trouxeram uma cultura muito particular para as cidades em que se instalaram. A tradição alemã traz o costume de festas muito animadas que incluem muita comida e bebidas típicas da gastronomia de seu país de origem.
O chopp é um dos destaques principais, presente desde dentro das casas até as celebrações mais importantes como o tradicional Kerb e os encontros de Cervejarias. O clima da região é propício para aproveitar essas bebidas que tem suas próprias particularidades!
Em 1516, o Duque da Bavária criou uma lei chamada “Renheitsgebot”, que significa “Lei da Pureza” traduzida para o português. Consiste em utilizar apenas 4 ingredientes na produção da cerveja, que são: água pura, malte, lúpulo e levedura. As cervejarias da região seguem essa lei com muita seriedade, proporcionando o melhor sabor e qualidade em suas bebidas.
Claro que fora o chopp artesanal tradicional, existem também vários outros tipos de cervejas, com sabores únicos, feitas especialmente para cada paladar e também para cada época do ano.
A Serra do estado do Rio Grande do Sul é rica em cervejarias de produção própria que inovam e impressionam nos sabores de suas cervejas artesanais. A Rota Cervejeira passa pelas cidades de Nova Petrópolis, Gramado e Canela, proporcionando um gostinho especial no seu passeio para a Serra.
Todas as cervejarias apresentam uma forma de degustação e apresentação de suas cervejas. Com isso, tem mais de 20 tipos de ceva para você experimentar e se apaixonar!