A reciclagem de plástico envolve a coleta, separação, revalorização e transformação do material para gerar novos produtos, contribuindo para a economia circular e a redução do impacto ambiental. Este processo ajuda a reduzir a poluição, economiza recursos naturais e gera empregos.
Etapas da reciclagem de plástico:
1. Coleta e Separação:
Os plásticos são coletados e separados por tipo, como PET, PEAD, PVC, PEBD e PP.
2. Revalorização:
O material separado passa por processos como moagem, lavagem, secagem e extrusão para transformar o plástico em matéria-prima novamente.
3. Transformação:
A matéria-prima reciclada é utilizada para fabricar novos produtos, como embalagens, pisos, sacos de lixo e outros.
Tipos de reciclagem de plástico:
Reciclagem Mecânica: O mais comum, que envolve a transformação do plástico em grânulos para uso em novos produtos.
Reciclagem Química: Um processo mais avançado que reprocessa o plástico para produzir materiais petroquímicos básicos.
Reciclagem Energética: Queima do plástico para gerar energia térmica ou elétrica, utilizando o poder calorífico do material.
Benefícios da reciclagem de plástico:
Redução da poluição: A reciclagem ajuda a evitar que o plástico seja descartado no meio ambiente, reduzindo a poluição do ar, da água e do solo.
Economia de recursos: A reciclagem economiza petróleo e gás natural, recursos utilizados na produção de plástico novo.
Geração de empregos: O processo de reciclagem gera empregos e impulsiona a economia.
Redução de custos: A reciclagem contribui para reduzir o desperdício de energia, água e materiais.
Economia circular: A reciclagem faz parte da economia circular, que promove a reutilização e reciclagem de materiais em um ciclo contínuo.
Como reciclar plástico em casa:
Selecione os plásticos recicláveis e coloque-os em um saco ou recipiente separado.
Encaminhe os plásticos para um ponto de coleta seletiva ou para um serviço de coleta seletiva em sua região.
Certifique-se de que os plásticos estejam limpos e secos antes de serem depositados na coleta seletiva.
A reciclagem de plástico é uma prática fundamental para a preservação do meio ambiente e para a construção de uma sociedade mais sustentável.
A Permacultura é trabalhar com a natureza, e não contra ela. É olhar os sistemas em todas as suas funções ao invés de tirar apenas um fruto deles, e de permitir que os sistemas demonstrem sua própria evolução.
UTiecher, 2024.
Brasil poderá ter política de educação para o consumo sustentável
Projeto de Lei da Câmara - PLC 270/09 - que institui uma política de educação para o consumo sustentável foi aprovado pela Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) do Senado Federal no dia 9 de novembro de 2010. A proposta visa incentivar a escola a fomentar nos jovens práticas conscientes quanto à preservação do meio ambiente.
O projeto é da deputada Rebecca Garcia (PP-AM) e objetiva a adoção de práticas de consumo e de técnicas de produção ecologicamente sustentáveis. Consumo sustentável, de acordo com o projeto, é o uso dos recursos naturais de forma a garantir qualidade de vida para a geração atual sem comprometer as necessidades das gerações futuras.
Entre as medidas propostas, o substitutivo do relator na CMA, senador Renato Casagrande (PSB-ES) sugere estímulo à redução do consumo de água e energia nos ambientes residenciais e profissionais; à reciclagem de resíduos sólidos, alguns considerados perigosos ou de difícil decomposição, como pilhas, pneus e lâmpadas; e à exploração dos recursos naturais com base em técnicas de manejo ecologicamente sustentáveis.
A proposta também prevê campanhas educativas nos meios de comunicação e capacitação dos professores dos ensinos fundamental e médio também como forma de reforçar a conscientização dos brasileiros sobre o consumo sustentável.
Fonte: http://www.agrosoft.org.br/agropag/216157.htm
UTiecher, 2009, 2024.
O Instituto de Permacultura do RGS (IPERS) nasceu em 1998, em Porto Alegre, 5 anos após o curso dado por Bill Mollison no CAD - Centro Agrícola Demonstrativo por um grupo de pessoas com formação em sociologia, ecologia, saúde e química, sedentos para botar em prática a transdisciplinaridade ética. Formalmente estruturado como entidade sem fins lucrativos (ONG) e com específica finalidade educacional e de pesquisa, o Instituto mantém-se independente de outras organizações. Cumprindo sua finalidade dedica-se a ensinar a Permacultura de acordo com o estabelecido por Bill Mollison, além de recolher, salvar e divulgar conhecimentos úteis, práticos, aplicáveis, seguros, apropriados para à realidade regional, visando apoiar a criação de comunidades em ambientes produtivos, sempre em consonância com a Cosmoética.
O objetivo é conduzir a uma postura física e mental nova, evolutiva, com hábitos de respiração, alimentação, lazer e trabalho, adequados à estrutura psico-biológica do ser humano e à segurança planetária.
Fonte: http://www.permacultura-rs.org.br/newsite/modules/mastop_publish/?tac=O_IPERS
UTiecher, 2010, 2024.
As emissões de gases de efeito estufa recobrem a Terra, retendo o calor do sol. Isso leva ao aquecimento global e às mudanças climáticas. O mundo agora está aquecendo mais rapidamente do que em qualquer outro momento registrado na história.
A geração de eletricidade e calor pela queima de combustíveis fósseis é responsável por uma boa parcela das emissões globais. A maior parte da eletricidade ainda é gerada pela queima de carvão, petróleo ou gás, o que produz dióxido de carbono e óxido nitroso, poderosos gases de efeito estufa que recobrem o planeta e retêm o calor do sol. No mundo todo, apenas cerca de um quarto da eletricidade é gerada por vento, sol e outros recursos renováveis que, ao contrário dos combustíveis fósseis, emitem pouco ou nenhum gás de efeito estufa ou poluentes do ar.
A manufatura e a indústria produzem emissões, principalmente pela queima de combustíveis fósseis para gerar energia para fabricar cimento, ferro, aço, eletrônicos, plástico, roupas e outros produtos. A mineração e outros processos industriais também liberam gases, assim como a indústria da construção civil. Máquinas usadas no processo de fabricação muitas vezes funcionam com carvão, petróleo ou gás, e alguns materiais, como plástico, são fabricados com produtos químicos extraídos dos combustíveis fósseis. A indústria de manufatura é uma das maiores contribuintes para as emissões de gases do efeito estufa no mundo.
O desmatamento de florestas para criar fazendas ou pastos, ou por outros motivos, gera emissões. Isso acontece porque, ao serem cortadas, as árvores liberam o carbono que estavam armazenando. Cerca de 12 milhões de hectares de florestas são destruídos por ano. Como as florestas absorvem o dióxido de carbono, a destruição delas também limita a capacidade da natureza em manter as emissões fora da atmosfera. O desmatamento, assim como a agricultura e outras mudanças no uso da terra, é responsável por cerca de um quarto das emissões globais de gases do efeito estufa.
A maioria dos carros, caminhões, navios e aviões funcionam com combustíveis fósseis. Isso faz com que o transporte seja um dos grandes responsáveis pelos gases de efeito estufa, especialmente emissões de dióxido de carbono. Os veículos rodoviários representam a maior parte, devido à combustão de produtos derivados de petróleo, como a gasolina, em motores de combustão interna. No entanto, as emissões de navios e aviões continuam a crescer. O transporte é responsável por quase um quarto das emissões globais de dióxido de carbono relacionadas à energia. E as tendências apontam para um aumento significativo no uso de energia para o transporte nos próximos anos.
A produção de alimentos gera emissões de dióxido de carbono, metano e outros gases do efeito estufa de várias maneiras, inclusive pelo desmatamento e limpeza de terras para agricultura e pastagem, consumo por gado e ovelhas, produção e uso de fertilizantes e esterco para a agricultura e uso de energia para o funcionamento de equipamentos agrícolas ou barcos de pesca, geralmente com combustíveis fósseis. Tudo isso torna a produção de alimentos um dos principais contribuintes para as mudanças climáticas. E as emissões de gases do efeito estufa também ocorrem na embalagem e distribuição dos alimentos.
No mundo todo, prédios residenciais e comerciais consomem mais de metade de toda a eletricidade. Como eles continuam a usar carvão, petróleo e gás natural para aquecimento e resfriamento, emitem quantidades significativas de gases de efeito estufa. A crescente demanda de energia para aquecimento e resfriamento, com o maior uso de aparelhos de ar-condicionado, bem como o aumento do consumo de eletricidade para iluminação, eletrodomésticos e dispositivos conectados, têm contribuído para um aumento nas emissões de dióxido de carbono dos edifícios nos últimos anos.
Sua casa e seu uso de energia, a forma como você se locomove, o que você come e quanto lixo você produz contribuem para as emissões de gases de efeito estufa. Além, é claro, do consumo de produtos como roupas, eletrônicos e plásticos. Uma grande parte das emissões globais de gases do efeito estufa está vinculada a residências particulares. Nossos estilos de vida têm um profundo impacto no nosso planeta. Os mais ricos têm a maior responsabilidade: a parcela 1% mais rica da população global combinada responde por mais emissões de gases do efeito estufa do que os 50% mais pobres.
O aumento das temperaturas ao longo do tempo está mudando os padrões climáticos e perturbando o equilíbrio da natureza. Isso representa muitos riscos para os seres humanos e todas as outras formas de vida na terra.
À medida que a concentração dos gases de efeito estufa aumenta, o mesmo acontece com a temperatura da superfície global. A última década (2011-2020) é a mais quente já registrada. Desde os anos 1980, cada década tem sido mais quente do que a anterior. Quase todas as áreas têm tido mais dias quentes e ondas de calor. Temperaturas mais elevadas aumentam o número de doenças relacionadas ao calor e dificultam o trabalho ao ar livre. Incêndios começam com mais facilidade e se espalham mais rapidamente quando as condições estão mais quentes. As temperaturas no Ártico aumentaram pelo menos duas vezes mais rápido do que a média global.
Tempestades destrutivas têm se tornado mais intensas e frequentes em muitas regiões. Conforme as temperaturas aumentam, mais umidade evapora, agravando chuvas e inundações extremas e causando tempestades mais destrutivas. A frequência e a dimensão das tempestades tropicais também são afetadas pelo aquecimento do oceano. Ciclones, furacões e tufões se alimentam da água quente na superfície do oceano. Com frequência, essas tempestades destroem casas e comunidades, causando mortes e enormes perdas econômicas.
As mudanças climáticas afetam a disponibilidade de água, tornando-a mais escassa em mais regiões. O aquecimento global agrava os períodos de seca em regiões onde a falta de água já é comum e leva a um risco maior de secas agrícolas, afetando plantações, e secas ecológicas, aumentando a vulnerabilidade dos ecossistemas. Os períodos de seca também podem causar destrutivas tempestades de areia e poeira, que podem mover bilhões de toneladas de areia entre continentes. Os desertos estão crescendo, reduzindo a área cultivável. Muitas pessoas agora enfrentam a ameaça de não ter água suficiente regularmente.
O oceano absorve a maior parte do calor gerado pelo aquecimento global. A taxa de aquecimento do oceano aumentou muito nas duas últimas décadas, em todas as profundidades. À medida que essa temperatura sobe, o volume dele aumenta, já que a água se expande quando aquecida. O derretimento de placas de gelo também provoca o aumento do nível do mar, ameaçando comunidades litorâneas e insulares. Além disso, o oceano absorve dióxido de carbono, evitando que ele se concentre na atmosfera. No entanto, mais dióxido de carbono deixa a água mais ácida, ameaçando a vida marinha e recifes de corais.
As mudanças climáticas representam riscos para a sobrevivência de espécies na terra e no oceano. Esses riscos aumentam com a elevação das temperaturas. Agravado pelas mudanças climáticas, o mundo está perdendo espécies a uma taxa 1.000 vezes maior do que em qualquer outro momento na história da humanidade. Um milhão de espécies estão em risco de extinção nas próximas décadas. Incêndios florestais, clima extremo, além de doenças e pragas invasoras estão entre as várias ameaças relacionadas às mudanças climáticas. Algumas espécies conseguirão se deslocar e sobreviver, mas outras não.
As mudanças no clima e o aumento de eventos climáticos extremos estão entre as razões por trás do crescimento global da fome e da subnutrição. A pesca, a agricultura e a criação de gado podem ser destruídas ou se tornarem menos produtivas. Com o oceano ficando mais ácido, os recursos marinhos que alimentam bilhões de pessoas estão em risco. As mudanças na cobertura de neve e gelo em várias regiões árticas prejudicam o abastecimento de alimentos provenientes do pastoreio, da caça e da pesca. O estresse térmico pode diminuir a quantidade de água e as áreas de pastagem, causando o declínio da produção agrícola e afetando o gado.
As mudanças climáticas são a maior ameaça à saúde que a humanidade enfrenta. Os impactos climáticos já estão prejudicando a saúde, com poluição do ar, doenças, eventos climáticos extremos, deslocamento forçado, pressões sobre a saúde mental e aumento da fome e subnutrição em locais onde as pessoas não conseguem cultivar ou encontrar alimentos suficientes. A cada ano, fatores ambientais tiram a vida de cerca de 13 milhões de pessoas. A mudança dos padrões climáticos está expandindo o número de doenças, e os eventos climáticos extremos aumentam as mortes e dificultam a manutenção dos sistemas de saúde.
As mudanças climáticas aumentam os fatores que levam as pessoas à pobreza e as mantêm nessa situação. Inundações podem assolar favelas urbanas, destruindo casas e meios de subsistência. O calor pode dificultar o trabalho ao ar livre. A escassez de água pode afetar a agricultura. Na última década (2010–2019), eventos relacionados ao clima provocaram o deslocamento estimado de, em média, 23,1 milhões de pessoas por ano, deixando muitos mais vulneráveis à pobreza. A maioria dos refugiados vem de países que estão mais vulneráveis e menos preparados para se adaptar aos impactos das mudanças climáticas.
https://www.un.org/pt/climatechange/science/causes-effects-climate-change